Tem um tempo que eu vi um filme que me fez refletir só ontem. Não era nenhum filme muito conhecido e nem uma grande produção. É um filme "água com açúcar" que fala sobre as mulheres por vários ângulos. O desenrolar do filme não é importante. O importante é a fala de uma das personagens quando se refere a um homem quando se mostra apaixonado por uma mulher.
Não é uma visão muito filosófica. É mais uma visão amorosa e idealizada que toda mulher quer dar para algo que ela dê importância. E o que não seria mais importante do que alguém que possa conseguir amá-la de volta? Pelo menos até onde eu sei é isso que toda mulher quer. Ser amada. Não digo todo mundo porque tem quem não mereça então não pode desejar algo assim.
Enfim... O que ela descreve é simplesmente um olhar. Ela quer que o rapaz apaixonado por ela a olhe como ele olhava para o presente perfeito que ganhara na manhã de natal. Aquela expressão facial de ainda não acreditar em quanta felicidade está sentindo, uma face que descreve que você quer acelerar o tempo e sentir tudo de uma vez, mas ao mesmo tempo você desacelera e sente aquela felicidade somente crescendo.
Essa descrição boba me fez pensar. Eu acho que eu adoraria achar uma mulher como essa personagem. Mas que se contentasse com um olhar tímido depois do primeiro beijo, que soubesse da primeira vez que me visse que eu a achei linda e adoraria tê-la fazendo parte de mim como sentimento em vez de uma mera imagem. É pedir demais algo assim.
Seria suficiente se um olhar meu pudesse falar tudo que eu quisesse expressar e ela enxergasse. Não teria mais o que cobrar de mim depois de conseguir dizer a ela o que eu sinto e o que eu ainda tenho vontade de sentir. Seria muito bom.
Ruim é não saber de nenhuma mulher que não seja tão idealizada. Que não passe apenas de uma personagem em um livro ou filme. E eu não queria que ela se tornasse real. Seria difícil acontecer, mas seria fácil demais desfrutar disso. Eu não veria problema nenhum em me tornar idealizado. Não para me tornar intocável, nem superior. Só que a escalada até ela mostraria o quanto eu a desejo sem nem conhecê-la.
E se eu conhecesse seria melhor ainda. Mataria a saudade que eu nunca achei que tivesse.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Um conto de fadas sem fadas.
Era uma vez em um reino não muito distante deste onde escrevo este conto onde houve uma história de afeto. Era uma história entre um cavaleiro que não tinha uma grande patente entre uma donzela. Comum e simples. Assim como tantos outros contos.
Depois de uma batalha que havia durado certo tempo um nobre cavaleiro está voltando em seu cavalo para seu reino. É uma grande jornada e é inevitável passar por muitos e muitos reinos no seu trajeto. Ele sabia que por esses reinos se depararia com outras aventuras e talvez conquistas e por mais que quisesse apenas descansar ele não podia.
Certo dia ele se encontrou em um grande reino cercado com muitos castelos. Não havia um castelo principal que teoricamente teria um rei que governasse todos os outros. Haviam vários castelos com poderes iguais. Um reino extenso diferente de todos onde o cavaleiro já havia estado.
Muitos eram os castelos sem reis. Havia castelos com dois reis e duas princesas. Era muito fora da realidade que o cavaleiro conhecia, mas mesmo assim ele continuou seguindo seu caminho em direção ao seu reino. Ele não pretendia parar por motivo algum que não fosse comer ou dormir. Ele não queria perder tempo.
Até que um dia acabou se hospedando em um castelo aonde vivia uma doce donzela. Ela não fez nada e mesmo assim o cavaleiro parecia ter esquecido o que buscava. Ele se deixou levar por apenas um olhar tímido e compenetrado de uma mulher linda. Não era comum. Não havia o que se ver além de uma aparência. Era um cavaleiro diferente dos outros. Não acreditava em matrimônio arranjado e muito menos em apenas prazer carnal. Ele queria algo que fosse além de uma pureza conhecida.
Incrível achar algo indescritível e angelical tão de repente em um reino tão transitado e tão cheio de pessoas diferentes. Foi como ver uma multidão desaparecer e somente restar ela. Aquele anjo que lhe mostrava algo misterioso e puro, que fazia com que o cavaleiro esquecesse a bravura ganha com batalhas e novamente hesitasse. Algo que não sentia há anos.
O cavaleiro sentia vontade todos os dias de conseguir uma desculpa somente para falar com ela, lhe fazer um mero pedido, falar apenas um "bom dia". Até que um dia ela pareceu finalmente querer dar-lhe uma chance. Não parecia ser uma donzela que desacreditasse em amores impossíveis. Muito pelo contrario. Ela agora parecia querer tentar realmente. O que fez isso ficar claro para o cavaleiro foi um beijo. Nada mais que isso.
Beijo que fez o cavaleiro se sentir intimidado. Ele que derrotara generais e comandantes de exércitos sem fim já não se sentia um guerreiro destemido. Sentia-se agora mais humano e menos intocado. O que agora olhava sendo intocado era a linda mulher por quem se apaixonara com um simples beijo.
Depois de um tempo o cavaleiro soube que era um amor realmente impossível. Não por ele, mas por ela não acreditar em algo que a fizesse querer seguir em frente com aquilo. Parecia ser algo muito além dos limites amorosos construídos por ela. E depois disso o que restou a ele foi voltar a seguir o seu caminho.
Ele segue na sua jornada rumo ao seu reino, mas leva consigo um véu de sua amada. Tenta se distanciar ao máximo daquele reino tão diferente dos que conhece. Ele não sabe quando poderá reencontrá-la, mas esquecê-la não faz parte dos planos dele.
Depois de uma batalha que havia durado certo tempo um nobre cavaleiro está voltando em seu cavalo para seu reino. É uma grande jornada e é inevitável passar por muitos e muitos reinos no seu trajeto. Ele sabia que por esses reinos se depararia com outras aventuras e talvez conquistas e por mais que quisesse apenas descansar ele não podia.
Certo dia ele se encontrou em um grande reino cercado com muitos castelos. Não havia um castelo principal que teoricamente teria um rei que governasse todos os outros. Haviam vários castelos com poderes iguais. Um reino extenso diferente de todos onde o cavaleiro já havia estado.
Muitos eram os castelos sem reis. Havia castelos com dois reis e duas princesas. Era muito fora da realidade que o cavaleiro conhecia, mas mesmo assim ele continuou seguindo seu caminho em direção ao seu reino. Ele não pretendia parar por motivo algum que não fosse comer ou dormir. Ele não queria perder tempo.
Até que um dia acabou se hospedando em um castelo aonde vivia uma doce donzela. Ela não fez nada e mesmo assim o cavaleiro parecia ter esquecido o que buscava. Ele se deixou levar por apenas um olhar tímido e compenetrado de uma mulher linda. Não era comum. Não havia o que se ver além de uma aparência. Era um cavaleiro diferente dos outros. Não acreditava em matrimônio arranjado e muito menos em apenas prazer carnal. Ele queria algo que fosse além de uma pureza conhecida.
Incrível achar algo indescritível e angelical tão de repente em um reino tão transitado e tão cheio de pessoas diferentes. Foi como ver uma multidão desaparecer e somente restar ela. Aquele anjo que lhe mostrava algo misterioso e puro, que fazia com que o cavaleiro esquecesse a bravura ganha com batalhas e novamente hesitasse. Algo que não sentia há anos.
O cavaleiro sentia vontade todos os dias de conseguir uma desculpa somente para falar com ela, lhe fazer um mero pedido, falar apenas um "bom dia". Até que um dia ela pareceu finalmente querer dar-lhe uma chance. Não parecia ser uma donzela que desacreditasse em amores impossíveis. Muito pelo contrario. Ela agora parecia querer tentar realmente. O que fez isso ficar claro para o cavaleiro foi um beijo. Nada mais que isso.
Beijo que fez o cavaleiro se sentir intimidado. Ele que derrotara generais e comandantes de exércitos sem fim já não se sentia um guerreiro destemido. Sentia-se agora mais humano e menos intocado. O que agora olhava sendo intocado era a linda mulher por quem se apaixonara com um simples beijo.
Depois de um tempo o cavaleiro soube que era um amor realmente impossível. Não por ele, mas por ela não acreditar em algo que a fizesse querer seguir em frente com aquilo. Parecia ser algo muito além dos limites amorosos construídos por ela. E depois disso o que restou a ele foi voltar a seguir o seu caminho.
Ele segue na sua jornada rumo ao seu reino, mas leva consigo um véu de sua amada. Tenta se distanciar ao máximo daquele reino tão diferente dos que conhece. Ele não sabe quando poderá reencontrá-la, mas esquecê-la não faz parte dos planos dele.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
De trás para frente.
Eu gostaria que esses dias estivessem de trás para frente. Pelo simples motivo de eu me dar melhor com as noites do que com os dias. Nada de baboseira vampiristica nem nada. Não estou com essa febre ridícula. É uma mera semelhança.
Seria bom se mais coisas além desses dias que estão passando fossem de trás para frente. Gostaria que eu usasse isso para um sentimento que tenho. Um sentimento sem futuro algum. Acabaria sentindo-o de trás para frente e veria finalmente o gosto amargo do fim e acabaria com aquele fim suave e doce de um começo apaixonado.
Falando assim parece uma paixão sem fronteiras. Na verdade não é. É uma paixão que eu chamaria de bloqueada. Para ela parece que o que tinha que ter acontecido já aconteceu. Caricias, elogios, olhares e sorrisos. Ela não diz, mas faz parecer ter sido suficiente para ela. Eu que nunca pude lhe dar a segurança, a qual queria, lhe dei de um modo diferente coisas que outro pôde e pode dar. Ao menos algo que fez eu me sentir mais único no fim das contas.
Ela me deu um presente. Um que eu não esqueci. Ela me deu um beijo. Foi um beijo apaixonado. Um beijo que parece agora que foi de despedida. Não foi um único beijo, mas o ultimo que nós demos acabou sendo realmente o ultimo. Não que só tenha havido isso entre nós, mas o que marcou foi isso. Pelo fato de não ser algo que outro possa dar a ela.
Triste pensar que nós tivemos uma história, mas que não foi muito longa. Durou muito menos tempo do que eu achava que duraria. Foi única, arrebatadora e eu não a esqueci. Ainda tenho sonhos com ela em que lhe toco a face, mas sempre acordo antes de beijá-la. Até em meus sonhos me nego a dar um beijo nela. Se houver outro beijo eu quero que seja para depois do beijo a chamar de "minha". Não sei se novamente ou pela primeira vez, mas não faria diferença.
Sei que não será possível, pois outro já tomou meu lugar físico. No coração dela eu estarei somente como um belo retrato que a faz sentir-se melancólica ao olhar para o mesmo. E que ao se deparar com a fotografia não deixa de me contar ou me mostrar algum sentimento para que a foto não perca a cor. Tal como eu faço com ela.
Só me resta esperar que haja um dia que ao amanhecer todos irão dormir e acordar somente no fim da tarde. Eu poderia passar o dia todo sonhando com os momentos que tivemos juntos. E sentir toda a paixão que eu senti no começo e tudo acabaria sendo ótimo ao ver o fim dessa paixão sentindo o primeiro beijo que eu lhe dei naquela noite.
Um começo ruim e um fim perfeito. Nada mal.
Seria bom se mais coisas além desses dias que estão passando fossem de trás para frente. Gostaria que eu usasse isso para um sentimento que tenho. Um sentimento sem futuro algum. Acabaria sentindo-o de trás para frente e veria finalmente o gosto amargo do fim e acabaria com aquele fim suave e doce de um começo apaixonado.
Falando assim parece uma paixão sem fronteiras. Na verdade não é. É uma paixão que eu chamaria de bloqueada. Para ela parece que o que tinha que ter acontecido já aconteceu. Caricias, elogios, olhares e sorrisos. Ela não diz, mas faz parecer ter sido suficiente para ela. Eu que nunca pude lhe dar a segurança, a qual queria, lhe dei de um modo diferente coisas que outro pôde e pode dar. Ao menos algo que fez eu me sentir mais único no fim das contas.
Ela me deu um presente. Um que eu não esqueci. Ela me deu um beijo. Foi um beijo apaixonado. Um beijo que parece agora que foi de despedida. Não foi um único beijo, mas o ultimo que nós demos acabou sendo realmente o ultimo. Não que só tenha havido isso entre nós, mas o que marcou foi isso. Pelo fato de não ser algo que outro possa dar a ela.
Triste pensar que nós tivemos uma história, mas que não foi muito longa. Durou muito menos tempo do que eu achava que duraria. Foi única, arrebatadora e eu não a esqueci. Ainda tenho sonhos com ela em que lhe toco a face, mas sempre acordo antes de beijá-la. Até em meus sonhos me nego a dar um beijo nela. Se houver outro beijo eu quero que seja para depois do beijo a chamar de "minha". Não sei se novamente ou pela primeira vez, mas não faria diferença.
Sei que não será possível, pois outro já tomou meu lugar físico. No coração dela eu estarei somente como um belo retrato que a faz sentir-se melancólica ao olhar para o mesmo. E que ao se deparar com a fotografia não deixa de me contar ou me mostrar algum sentimento para que a foto não perca a cor. Tal como eu faço com ela.
Só me resta esperar que haja um dia que ao amanhecer todos irão dormir e acordar somente no fim da tarde. Eu poderia passar o dia todo sonhando com os momentos que tivemos juntos. E sentir toda a paixão que eu senti no começo e tudo acabaria sendo ótimo ao ver o fim dessa paixão sentindo o primeiro beijo que eu lhe dei naquela noite.
Um começo ruim e um fim perfeito. Nada mal.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Tédio... Somente isso.
Eu já estou cansado de algumas coisas. Tudo parece tão sem importância de uns tempos pra cá... Nem é questão de sentimentos, muito menos de memórias as quais eu queria reviver. É só questão de rotina. Eu detesto rotina. Se eu gostasse de tudo parecido eu tentaria viver de um modo mais "padronizado".
Ultimamente tem sido cansativo e monótono. Conversas pouco variadas, noitadas parecidas e um tédio constante. Não me deparo mais com algo que eu chame de interessante. Não estou falando que é ruim também. Só é pouco diferente. Isso que me deixa assim meio de saco cheio. É chato acordar e pensar que é um novo dia, serão novas experiências e chegar em casa para dormir e só poder contar com um sonho que seja parecido com algo que você esperava daquele dia.
Chato pensar que eu só consigo ter essas conversas legais com qualquer pessoa. Não que não haja assunto nem interesse da minha parte. Só parece não acontecer. Eu acho que isso acontece porque eu estou cobrando demais das pessoas. Não é sempre que você acaba tendo uma conversa que flui naturalmente e que não acabe com um papo ou outro que não é interessante.
Beber agora parece uma idéia interessante... Será? Não, eu não quero esquecer nada e nem ser um bobo da corte. Gostaria só de ter algo que me desse sorte de achar alguém que me deixasse fixado em uma simples conversa. Se fosse uma mulher seria ótimo, mas isso já parece algo além do possível.
Ultimamente tem sido cansativo e monótono. Conversas pouco variadas, noitadas parecidas e um tédio constante. Não me deparo mais com algo que eu chame de interessante. Não estou falando que é ruim também. Só é pouco diferente. Isso que me deixa assim meio de saco cheio. É chato acordar e pensar que é um novo dia, serão novas experiências e chegar em casa para dormir e só poder contar com um sonho que seja parecido com algo que você esperava daquele dia.
Chato pensar que eu só consigo ter essas conversas legais com qualquer pessoa. Não que não haja assunto nem interesse da minha parte. Só parece não acontecer. Eu acho que isso acontece porque eu estou cobrando demais das pessoas. Não é sempre que você acaba tendo uma conversa que flui naturalmente e que não acabe com um papo ou outro que não é interessante.
Beber agora parece uma idéia interessante... Será? Não, eu não quero esquecer nada e nem ser um bobo da corte. Gostaria só de ter algo que me desse sorte de achar alguém que me deixasse fixado em uma simples conversa. Se fosse uma mulher seria ótimo, mas isso já parece algo além do possível.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Dia nublado esse, não?
Hoje eu me sinto diferente de ontem e talvez um pouco pior que amanhã. Eu que tinha tantos motivos rodando a minha cabeça me motivando para escrever algo revoltado e enraivecido acabei deixando isso de lado extravasando através de reclamações para ouvintes variados. Nem mesmo fiz questão de saber se havia uma preocupação de quem escutava. Eu só precisava reclamar.
Parece estupidez pensar que eu queria estar ainda com raiva do meu final de semana péssimo. Só queria ter algo para ocupar a minha cabeça que não fica sem pensar em coisas avulsas. Pensamentos que acabam me deixando sem raiva nenhuma no fim das contas pelo simples fato de não me fazer sentir algo forte para que a minha atenção ganhe um foco certo.
Não queria estar sentindo algo chamado de "negativo" tal como raiva. Somente parece melhor do que sentir esse sentimento de vazio. Não me sinto só. Somente anestesiado. Parece que a motivação que eu tinha acabou. Pena ter acabado sem deixar um bilhete somente me contando o que ela fazia comigo. O simples motivo que acabava me fazendo ficar motivado. Bom... Ela não disse.
Parece algo pior do que tristeza. Pelo menos triste você se apega à uma esperança de que tudo vai dar certo. Até quando você não consegue isso sozinho é capaz de alguém te ajudar. Porém quando se está como estou não tem muito o que mude isso sem ajuda. Essa insuficiência é algo que não faz com que eu me sinta bem. Antes fosse. Pelo menos o efeito anestésico passaria.
Ah... E não me venha com a historinha novamente de que eu preciso correr atrás e não esperar cair aos meus pés a oportunidade. Se fosse ridículo assim eu estaria assim sempre e não é assim. Apenas parece ser uma má fase. Mais uma das muitas. Capaz de ser só algo da minha cabeça, mas aí só quando melhorar ou piorar que eu vou saber.
Parece estupidez pensar que eu queria estar ainda com raiva do meu final de semana péssimo. Só queria ter algo para ocupar a minha cabeça que não fica sem pensar em coisas avulsas. Pensamentos que acabam me deixando sem raiva nenhuma no fim das contas pelo simples fato de não me fazer sentir algo forte para que a minha atenção ganhe um foco certo.
Não queria estar sentindo algo chamado de "negativo" tal como raiva. Somente parece melhor do que sentir esse sentimento de vazio. Não me sinto só. Somente anestesiado. Parece que a motivação que eu tinha acabou. Pena ter acabado sem deixar um bilhete somente me contando o que ela fazia comigo. O simples motivo que acabava me fazendo ficar motivado. Bom... Ela não disse.
Parece algo pior do que tristeza. Pelo menos triste você se apega à uma esperança de que tudo vai dar certo. Até quando você não consegue isso sozinho é capaz de alguém te ajudar. Porém quando se está como estou não tem muito o que mude isso sem ajuda. Essa insuficiência é algo que não faz com que eu me sinta bem. Antes fosse. Pelo menos o efeito anestésico passaria.
Ah... E não me venha com a historinha novamente de que eu preciso correr atrás e não esperar cair aos meus pés a oportunidade. Se fosse ridículo assim eu estaria assim sempre e não é assim. Apenas parece ser uma má fase. Mais uma das muitas. Capaz de ser só algo da minha cabeça, mas aí só quando melhorar ou piorar que eu vou saber.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Precisava te falar uma coisa...
Inúmeras foram às vezes em que eu quis escrever aqui sobre você. Muitas mesmo. Eu só não tinha feito isso até agora por estar ocupado demais tentando não pensar nessa parte do meu passado. Não que eu sinta mágoa ou algo parecido quando penso nisso agora. Foi somente pelo fato de não saber o que sentiria ao pensar. Achei que machucaria ainda, mas acabou que o tempo já me ajudou a superar.
Eu achei que fosse me machucar todas as vezes que eu lembrasse o modo que eu disse que sentia algo por você, do jeito que eu tentava te elogiar e das tardes que passamos juntos. Talvez eu só quisesse me poupar de sentimentos tristes já que não teria com quem dividi-los, pois não mais te tenho. E pensando nesse "não te ter" o tempo parecia passar cada vez mais devagar.
Não pense que eu me esqueci de você. Não pense que eu não sinto a sua falta. Só pense nas coisas que eu te disse que hoje já não parecem verdade, mas são e foram desde sempre. Eu disse que sempre ia ter algum sentimento afetivo por você e tenho, realmente. Apesar do fim talvez ter mostrado que eu sou imperfeito e falso eu aqui tento te dizer que apesar dos pesares eu tentei ser perfeito. Pena não ter conseguido.
Nada daqui é para que você pense que eu estou te pedindo para voltar para mim. Para termos novamente algo que não deveria ter acabado. Isso é baboseira. Depois de lágrimas que viram um fim não há retorno. O que eu quero com esse texto é te mostrar o quanto você significou para mim. E o quanto fez diferença. Só isso.
Desculpe se eu não estiver sendo específico sobre um sentimento que eu via somente como nosso ou meramente sobre nosso primeiro beijo. Não tem como ser tão singular assim com palavras. Eu gostaria de só escrever o seu nome em vez deste texto. Seria simples.
Eu não teria que escrever mais que uma palavra, mas tiraria um reflexo muito mais único que esse texto tem. Além de que se você não souber que esse texto é para você é melhor assim. Você não vai vir me procurar e nem saber que é para você, porque você esqueceu o que nós tivemos. Se se perdeu no passado... Deixe como está.
Eu achei que fosse me machucar todas as vezes que eu lembrasse o modo que eu disse que sentia algo por você, do jeito que eu tentava te elogiar e das tardes que passamos juntos. Talvez eu só quisesse me poupar de sentimentos tristes já que não teria com quem dividi-los, pois não mais te tenho. E pensando nesse "não te ter" o tempo parecia passar cada vez mais devagar.
Não pense que eu me esqueci de você. Não pense que eu não sinto a sua falta. Só pense nas coisas que eu te disse que hoje já não parecem verdade, mas são e foram desde sempre. Eu disse que sempre ia ter algum sentimento afetivo por você e tenho, realmente. Apesar do fim talvez ter mostrado que eu sou imperfeito e falso eu aqui tento te dizer que apesar dos pesares eu tentei ser perfeito. Pena não ter conseguido.
Nada daqui é para que você pense que eu estou te pedindo para voltar para mim. Para termos novamente algo que não deveria ter acabado. Isso é baboseira. Depois de lágrimas que viram um fim não há retorno. O que eu quero com esse texto é te mostrar o quanto você significou para mim. E o quanto fez diferença. Só isso.
Desculpe se eu não estiver sendo específico sobre um sentimento que eu via somente como nosso ou meramente sobre nosso primeiro beijo. Não tem como ser tão singular assim com palavras. Eu gostaria de só escrever o seu nome em vez deste texto. Seria simples.
Eu não teria que escrever mais que uma palavra, mas tiraria um reflexo muito mais único que esse texto tem. Além de que se você não souber que esse texto é para você é melhor assim. Você não vai vir me procurar e nem saber que é para você, porque você esqueceu o que nós tivemos. Se se perdeu no passado... Deixe como está.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Uma carta de despedida.
Querida paixão,
Escrevo-te esta carta, pois eu estou indo viajar e não sei se voltarei a te encontrar. Desculpe se não me despedi de você e não te dei um abraço. Não acho que conseguiria fazer isso sem que eu acabasse deixando lágrimas expostas no meu rosto. Não gostaria de lembrar do nosso último momento rodeado de uma saudade que ainda nem existia.
Você sabe que eu vou sentir a sua falta e que eu prometo escrever-lhe outras cartas como esta ou entrar em contato com você de algum outro jeito. Não leia esta carta com olhos que estão vendo um "adeus". Eu não quero te dizer tal coisa. Nem gostaria de ouvi-la de você.
Várias vezes li ou ouvi em alguns poemas e músicas que a tristeza é algo bom para certas coisas. Meramente pelo fato dela inspirar e acabar fazendo você se mostrar mais humano. Mais sentimental, talvez. Eu não sinto essa inspiração enquanto te escrevo. Eu só estou chateado por saber que não te verei e eu detesto sentir a sua falta.
Antes de ir queria que você guardasse mais um segredo meu. Algo que eu descobri ontem. Eu descobri que você não existiu pra mim como eu achei que tivesse existido. Eu desviava de você todas as vezes que me deparava com alguém com quem queria ter um relacionamento. Como isso é possível? Em vez de me aproximar de você acabar me aproximando de alguém que não existe.
Não estou dizendo que eu não sinta a amizade que sinto por você. Quis dizer que me apaixonei por alguém imaginário ou algo assim. Você estava lá todo o momento em que eu achava que estava, mas eu nunca pude te olhar nos olhos. Era sempre uma máscara criada por mim.
Sempre com quem eu me envolvia acabava acontecendo isso. Sentimentalmente era alguém que eu tornava idealizado. Isso que torna você irreal mesmo sendo real, entende? Não acabava vendo coisas que ela fazia e gostava. Eu procurava ver as coisas que eu queria que ela gostasse e que eu queria que fizesse.
Me sinto estúpido te dizendo isso por uma carta de despedida. Poderia ter falado isso ontem à noite enquanto estávamos com nossos amigos. Era só conversar com você em um canto. Ao menos aqui eu pude falar e dividir isso com você antes de ir. Além de dizer que eu pretendo mudar isso...
Está ficando tarde e eu tenho que ir. Nada de "tchau" ou "adeus". Até logo. E não se preocupe... Eu aposto que estarei com você novamente em breve. Nunca é uma viagem tão longa.
Abraços e beijos,
Pensamento.
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